Quanto à distribuição geográfica, os carvalhos estão presentes em quase todo o território nacional: O carvalho-alvarinho (Quercus robur) no Noroeste, ao longo da faixa litoral Minho-Leiria, onde a temperatura é amena e a humidade elevada; O carvalho-negral (Quercus pyrenaica), juntamente com o castanheiro (Castanea sativa) nas Beiras ou zonas mais elevadas. O sobreiro (Quercus suber) é uma espécie dominante no litoral sul, enquanto a azinheira (Quercus ilex rotundifolia) é mais frequente no interior do país. O carvalho- português ou carvalho-cerquinho (Quercus faginea) é dominante no litoral centro, o carrasco (Quercus coccifera) aparece mais frequentemente nas serranias calcárias e o carvalho-de-Monchique ou carvalho-das-canárias (Quercus canariensis) só existe na serra de Monchique. No Algarve predomina a alfarrobeira. Quanto ao pinheiro-manso, está bastante presente na península de Setúbal. Espécies ripícolas como os salgueiros, choupos, amieiro, ulmeiro, plátano, freixo e pinheiro-bravo são encontradas a norte do Tejo, e mais invulgarmente a sul (em pequenos núcleos) ou em subzonas do interior do país. O eucalipto encontra-se em zonas próximas do pinheiro-bravo. Algumas espécies florestais estão mesmo em perigo de extinção: o teixo (Taxus baccata), o azereiro (Prunus lusitanica) e o azevinho (Ilex aquifolium).
Azinheira
Carvalho alvarinho
Carvalho-português
Alfarrobeira
Medronheiro
1 comentário:
Um saúdo desde a Galiza. Parabéns polo teu blog.
Uma curiosidade, na Galiza, o nome de cerquinho é usado para o Quercus pyrenaica (junto a cerqueiro e rebolo, segundo as zonas).
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